VIDA, ARTE e POESIA
Quando nasci imaginei que a vida fosse um sonho...
Como se tivesse acordado e mergulhado num sono mais profundo.
Sonho que me faz sentir o sentido maior de tudo. Que me afasta da ausência do ser, do sentir, do sonhar.
Viver sem sonhos é não viver é um ser sem ser é um ser estéril.
Deletério estado que me afasta do meu Eu mais profundo.
Que me atira no calabouço escuro e sombrio desta ausência de mim mesmo.
Quero ser e, para ser, às vezes é preciso não se conter e sim enfurecer os sentidos, a lógica, o bom senso.
Que tamanho contra-senso! Viver sem ser, sem sentir, sem sofrer, sem sonhar.
Viver é uma arte!
A arte de tornar a realidade mais amena.
Exatamente igual a este poema!