INCÓGNITA

As pessoas do meu tempo

Prenderam uma corrente em mim
Para eu nada poder fazer
Voar como um passarinho
Cantar para o mundo ouvir.
 
Eu era um ser pequenino
Qual barata
... sem valor.
Falavam que eu não podia
Criticavam a fantasia
E aquilo que eu queria
Que eu achava que valia
Que tinha sabor de mel
Estando ali
Ao meu lado
Era inacessível
Distante
Como as estrelas do céu.
 
E, assim, eu fui crescendo
Minha alma endurecendo
Eu virei alguém sem cor.
“Ai, que saudades que eu tenho
Da aurora da minha vida”
Tanta coisa foi perdida
Que eu nem sei mais quem eu sou.
 
 
Gisa M Maria
Enviado por Gisa M Maria em 01/07/2017
Código do texto: T6043164
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