A verdade está nos olhos de quem blefa

A verdade se oculta em várias facetas,

Como se envolvida por um denso véu,

Muitas insinuações decretas

Nesse antagonismo sem papel.

Ruídos de um som banal,

São ouvidos nos quatro cantos da cidade,

Os tiros disparados de forma desleal

São fatos de incontestável veracidade.

Quem são os culpados e quem são os inocentes?

Saberemos dizer qual o inimigo nos atinge diretamente,

Quando nos expomos conscientemente

Com todo um futuro pela frente?

A genuína verdade está nos olhos de quem blefa,

Quem melhor domina o acaso de maneira improvisada,

De quem dispersa

A loucura da vida de uma forma inusitada.

Pois a injustiça,

É latente no coração humano,

Como uma treliça

A sustentar esse caos urbano.