Poema da vida alheia

É preciso saber a verdade,

Mesmo não sabendo coisa alguma

Os números formam uma enchessão de saco,

Criando as notas desse tom de encargo,

A vida é via de uma só mão,

porém a mão é a loucura se exercida em excesso a violência

Loucos são os que morrem sem saber amar.

Não é preciso ser um gênio para ter fortuna,

Ou ter o gosto doce do status ao paladar

Para entender a incerta realidade crua.

Basta, caminhar com atitude na direção certa,

Você não pode esquecer de existir, ou

sendo seu próprio velejador

Desbravar a mata na lua, ao frio do sereno ser calmo, frio e intrépido

Pois de dor e cortes a vida é cheia,

Como uma ilusão de uma Sereia

Nem sempre a luz que clareia

Te leva ao destino seguro,

Em terra de estranho você está sozinho no escuro.

Serei eu um louco

Ou somente um sonhador sem firmeza a ser fincada na Terra?

Tão marcante instante é tão pouco

Caminharemos ao fim desta Era

Com espadas e machados aposto, apontados a maldita guerra,

Que nos ferra

Levando homens, mulheres, crianças a essa incessante loucura que sem pudor berra

Teremos ao menos um bocado de festa e alegria em lera?

Se a chance de sermos mortos pela vida ou consequência,

é um milésimo de segundo,

Seria melhor opor a consciência

Esse consumo desmedido de lucro em assunto

Acho que vou botar tijolos ao fogo,

Botar a cama na churrasqueira

Curtindo suavemente o gosto da cerveja em minha garganta.