NORMAIS (Ou da Deturpação da Educação)

Perseguem e, eventualmente,

Possuem tudo

Proporcionado pelo

Vazio

Que os sustenta.

Completam-se.

Ocos seres

Abençoados pela Santificada

Estupidez diária.

Diariamente mentem,

Repetidamente sentem,

Que precisam Ser

O que não conseguem ver.

Cegos para a Verdade,

Atentos à reputação,

Que a Sinceridade não barganha

Mas que a Igualdade sempre compra.

Normalmente conscientes

De suas frágeis certezas,

Estranhamente resistentes

À Honestidade e sua beleza.

Treinam sorrisos,

Abraçam efusivamente,

Juram solenemente

À toda fidelidade, neles, ausente.

Plurais são,

Uno sou,

Por preferir a verdade

Àquele falso estupor...

Gustavo Marinho
Enviado por Gustavo Marinho em 23/07/2017
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