Espada de Dâmocles

Golpe certeiro no escuro brilha uma coragem ofuscante.

Arqueiro ligeiro, busca na sanha ancestral nobre guerreiro.

Monstros hediondos traiçoeiros de vis ardis rastejam nas sombras da noite.

Suas capas pretas os escondem.

São tão justos os injustos que me assusto deste supremo tergiversando falácias numa verborragia a estufar suas caixas torácicas.

Busco em vós herói a espada veloz a reverberar a nossa voz.

Na espada nos igualamos, na busca da justiça nos irmanamos.

Doravante para onde vamos, se não equalizamos o fiel desta balança?!

Sendo assim, não haverá esperança, mas tão somente esta vil matança de valores a nos lançar numa arena de horrores.

Nobres senhores, por quem me atiro numa poética dialética, longe de qualquer estética, em busca da mais absoluta ética, nesta tribuna patética.

Espada de Dâmocles a pairar sobre a vossa testa.