Compilações de Despedidas

Quando o nada corroer o tempo que não lhe sobra,

Você terá na mente as memórias de outrora,

Sentirá o peso de mil correntes em volta do teu pescoço,

Serás o próprio poço; sem fundo, fim, ou finalidade real;

Serás tão abstrato quanto o bem e o mal.

Quando as pétalas caírem pela última vez neste inverno, verão,

Serás simples imperfeição, na metamorfose chamada vida;

Serás compilações de despedidas.

E ao nascer do sol, morrerás outra vez.