Amarga!

Amarga!

Caem pulgas dos meus sentimentos

Carregam veneno para outrem

Caem lágrimas desiludidas

Amargo o fel de uma alma perdida.

Pulsa ressentido a dor do abandono

Numa alma oca, frustrada, insossa.

Pra além da morte continua

A árdua imatura luta,

Da tristeza maculada pela raiva

Do descaso de uma vida imputada

Um pedido obrigatório de existência

De expurgo de várias formas de vivência

Traz redenção de várias vidas em uma

Aleatória, difusa, eviscerada.

O legado, a herança a se deixar

São amarras, cruéis demais

Para nós, soltar!

Priscila Canedo
Enviado por Priscila Canedo em 03/10/2017
Código do texto: T6132315
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2017. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.