Análogas veredas

A ponto de seguir

Constato seu sorriso,

À distância.

O sol brilha

A carne “quase” cede,

em aguda arrogância.

Sigo sem recolher as garras

(Estou ameaçado)

Sorrio com petulância.

Porém não me aflijo

Superaremos... Eu. Você,

Em alternância.

Um dia restituiremos

Sem a ânsia de controlar,

Vidas, sonhos. Intolerâncias.

Submergiremos...

Cada um em seu habitat,

Razão e paixão.

Diremos:

Um dois três... Acabou!

É, Era, foi... Alucinação.

Um sorriso da memória

Convertido em mútuos toques,

Resgatando-nos da ficção.

Alterado o status

Trilhamos análogas veredas,

Com passos de convicção.

Cristiano Vieira
Enviado por Cristiano Vieira em 17/11/2017
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