Solitude

Navego incrédula
No profundo mar de mim.
Barco sem vela
À espera que o inesperado
Mude o rumo da embarcação.
 
No índigo das estrelas
Mergulho fundo na solitude,
Essência da minh’alma nua.
 
A maré transborda em emoção
Conduz o barco de forma serena.
Quem desdenha, condena
A minha nudez plena.
 
Defino novas virtudes.
Desenho uma nova face.
Visto a pele de um novo eu.
Deixo nascer, enfim
Livre e sem pudor
O Ser que sempre
 Em mim habitou.
 
Ceiça Esch- Borboletas no Jardim-2ª Edição 2018
 
 
 
 
 
 

 
Ceiça Esch
Enviado por Ceiça Esch em 10/02/2018
Reeditado em 10/02/2018
Código do texto: T6250040
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