Morrer pra quê?

Na verdade eu não queria um fim aqui na Terra

Amo viver!

Morrer pra quê?

Mas quem sou eu para essa situação inverter

Justo hoje que lembramos da Crucificação do Messias

Enterrar, cremar e ser preso em uma cruz, tudo é traumático

O ato de morrer deixa rastros

Para quem fica, saudade

Não escolhe idade

Para quem vai, particularidades

Quando Deus chama a senha, não tem escapatoria, só de pensar dá uma ansiedade

Quisera dar continuidade...

Deixamos para trás as amizades

Amigos sem ter consaguinidade

Parentes às vezes nos trazem contrariedades

Sou cosmopolita, amo ser urbano, moro na cidade

Mas tem uma coisa... viver nos centros urbanos tem crueldade

Saudade dos tempos da roça, daquela ingenuidade

Seja como for, aqui ou lá vamos para o outro lado, na legitimidade ou na mortandade

Valei -nos, Senhor!

Dai -nos uma moratória

Somos os chamados da última hora.

Helbert Vinícius de Faria
Enviado por Helbert Vinícius de Faria em 30/03/2018
Reeditado em 31/03/2018
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