Vivos, presentes e persistentes
A gente sonha alegrias,
Mas por dentro ensaia tristezas e despedidas
Cada um tem o poder de mudança pessoal,
Porém a gente não pode obrigar o outro.
Amor sem doação, sacrifício e semelhança
Se reduz a mero encontro de corpos
Para satisfazer necessidades baixas.
Mas no caminho os olhos brilham
O coração bate diferente
A gente sabe ou deveria saber notar quando é diferente.
São tantas possibilidades
Que congelou-se longe dela.
Nostalgia da lama
Hábito das trevas.
O caminho continua a existir
A gente só tem que persistir
Que o amor é princípio de mudança
É princípio de transformação pessoal.
Mas longe de ser natural
Longe de parecer-se com um imã
Precisamos estar presentes
Porque se ficarmos ausentes
O objetivo que o coração traçou passar a ser ilusão, loucura de verão,
Estrada na contra-mão.
Vivos
Presentes
Persistentes
É caminho duro de se fazer, mas é bonito quando chega porque é conquista que jamais se esquecerá.