Morte
Os homens te choram
De novo o tempo é passado
Numa cena obscura do fim
Finado
É o fogo ardente que queima a alma
Daqueles que te contempla
Na face moribunda
Destinada num caixão frio
Entre desejos em lava
Sagaz do destino
O morto chora o fim do tempo
Inerte, em brasa
Deixando
A morte linda
Em lágrimas correntes nas faces
Perdidas de culpa
Na falta das palavras
Não ditas
Malditas