Morte

Os homens te choram

De novo o tempo é passado

Numa cena obscura do fim

Finado

É o fogo ardente que queima a alma

Daqueles que te contempla

Na face moribunda

Destinada num caixão frio

Entre desejos em lava

Sagaz do destino

O morto chora o fim do tempo

Inerte, em brasa

Deixando

A morte linda

Em lágrimas correntes nas faces

Perdidas de culpa

Na falta das palavras

Não ditas

Malditas

Mario de Almeida (O poeta Castanhalense)
Enviado por Mario de Almeida (O poeta Castanhalense) em 02/10/2018
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