A PASTORAL

A PASTORAL

AUTOR: Paulo Roberto Giesteira

Musa determinadas as direções indicativas dos singelos realejos,

Encantamentos presos pelos sonhos de um elevado amor,

Tapetes das gramas nos bosques suspirando infinitos desejos,

Matizações espelhantes irradiadas as incursões de cada escolhida cor.

As musicalidades dos ares saudosos das canções consequentes dos vários beijos,

Dos pássaros voando alto sobre as coberturas das protegidas casas,

Belos cânticos descritos as partituras dos sons melodiosos dos arpejos,

Céu marcante rebuscados as liberdades tocadas as distrações das usuárias asas.

Harmoniosas reflexões inspiradas pelas criações movidas nos lampejos,

Instrumental beleza ritmadas pelos balanços dançantes a rodar,

Painéis com fundos cantarolando momentos a viáveis cortejos,

Paisagens madrigais dos casais abraçados felizes e concentrados a dançar.

Intensivos cantos das margens das sombras as vagas tatuagens a plainar,

Percorrendo caminhos abertos desbravados por itinerantes estradas,

Atmosfera pitoresca das flautas ou gaitas sintonizadas a extravasar,

Roletas contabilizando os endereços dos preços estipulados pelas entradas.

A uma franqueada brisa idealizada pelo seu interposto frescor,

Incessantes horas puladas, contadas e cantadas as suas passadas,

Películas que protegem invisibilidades transparentes alterando o seu andor,

Viajando as fragrâncias superadas pelos perfumes de uma prenda alada.

Instrumento fundamental a uma essencial necessidade que a tudo usa,

Mensagens naturais as sucursais das extasiantes homenagens das alegrias,

Marcas restituidora das aberrações das vanguardas que são esperadas como profusa,

Pelos postais dos olhos as priorizações dos marcos das mandatárias dinastias.

Olhares distantes dos panoramas cruciais a uma monumental sinfonia,

Do sol duradouro pelas sonatas reinando notas que faz contagiar,

Vistosas manhãs ligadas as tardes e depois para as noites as preciosas elegias,

Raios atravessando os passeios até onde os passos possam alcançar.

Caminhando para alcançar os casos e acasos para as conversações,

Filantropia as solenes versificações prendadas as circunspecção de uma missa,

Atalhos sintonizados as cantorias intermediadas as luzes das suas colorações,

Escultura formatada por um panorama que a cobiça a pretensão atiça.

Venerável flores as suas diversas cores espalhadas as suas ornamentações,

Coroação preferidas das escoriações das ações das vazões transcendental,

Marcas formadas as musas formosuras acirradas as alegorias das aceitações,

De um verde natural surreal exposto as apresentações de um alto pedestal.

Campos, florestas, jardins ou bosques dos musicados ritmos da repentista pastoral;

A crucial mercê pastoral.

Paulo Roberto Giesteira
Enviado por Paulo Roberto Giesteira em 06/12/2018
Código do texto: T6520386
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