PASSAPORTE

AUTOR: Paulo Roberto Giesteira

Partindo a ir embora para bem longe até onde possa enfim chegar,

Acenando um adeus lagrimadas as despedidas na pressa até onde andar;

Passando sobre os rios, montes e vales viajando feliz a caminhar,

Pássaro livre voando acima dos alpes pelos alces pelos encalces a cavalgar.

Frontal as paisagens da janela das manivelas arredondadas a girar,

Aguardando pela significante paciência de quem está sentado a esperar;

Retrovisor dos autos arautos que os panoramas fazem a modelar,

Pretensão das voracidades pelos semáforos quânticos a perpassar.

Decolando dos principiados subterrâneos conhecidos como hangar,

Passagens cosmopolitas autorizadas as vitórias questão para se ganhar;

Amor intenso que cada um abraça o romantismo a que deva amar,

Companhias a bordo ladeada a unificação plantão a todo lado a acompanhar.

Bancos a par dos pares trafegando pelos ventos das marés dos mares,

Outras terras com serras dos outros diferenciados lugares,

Vales montanhosos dos degraus a seus mais altos andares,

Subidas encabeladas a deslizadas como conquistas pelos altares.

Relacionamentos procurados pelos namoros apoiados dos patamares,

Frutos pelos cestos catalogados as distribuições dos furtivos pomares;

Conversas diversas pelos copos corpos dos balcões servidos dos bares,

Enfeitados pelas penas coloridas posicionadas dos postulados corares.

Sobre os bairros sub bairros dos urbanismos dos centro das cidades,

Locações das paradas as horas marcadas pelos paradeiros das velocidades,

Propagador propulsor do que se espera da resposta da reciprocidade;

Luminosidades das vontades espalhadas e espelhadas as diversidades.

Das roletas rosetas catracas do preço estipulado a que devemos pagar,

Casais abraçados procurando um local de privacidade para sedentos namorar,

Bagagens apropriadas daquelas esteticistas que servem para se usar,

Passaporte dos portes as passagens por onde uma viagem tem a que passar.