TRÊS TEMPOS
Não tenho mais medo do amanhã,
Não me assombro com o hoje.
Talvez no meu passado estejam meus grandes desafios.
Anestesiei meus sentidos.
Não tenho medo do não.
O não já foi o meu grande desafio:
Ouvir não! Acostumei-me com o sim.
Hoje tanto faz, sei viver com o sim e com o não.
Faça sol, faça chuva, nebline, caia neve, esteja seco.
Não importa, o que importa é sobreviver.
Sobrevivo, vivo sobre o que me sobrou:
o passado que me assusta;
o presente que encaro de frente e peito aberto;
o futuro que para mim será o que terá que ser.