Eu gostaria de passar despercebido pelos radares do tempo.
Ficar quieto e invisível.
Acocorado perto do fogão a lenha.
Aspirar o cheiro daquela fumaça caseira.
Ouvir o crepitar da madeira fumegante.
Sentir o aconchego do "cafuné" materno.
E me fartar em sonhos, de amores juvenis.
Materializar aquele momento na memória da alma.
Fazendo com que se repita, se repita e se repita.
Igualzinho, para todo o sempre, eternamente igual.
Palhinha / 01/2015

(Atendendo pedidos para republicação.)