Pinheiros Piños

Dos pinheiros em passado

Aos pinheiros em presente

Sobe serra foge o quente

Pensamento no liquefeito amado

Vislumbrado, anestesiado, inspirado

A insônia é como vara no mar negro

Pescando sentimentos

A distancia atenua os alentos

Gente vazia quente álgida insólita

Pouca compreensão

Petiz empolgação

Amiúde Minh ‘alma quase prosélita

Não cedeu

Encontro fugaz impessoal

Não apetece mais meu corpo de veemência

Quero a profundidade dos encontros das mãos

E dos olhos e cílios que se decifram em diligência

O rosto transitivo irrisório já obliterei

Lembro do desencontro frustrante

De almas de uma geração

Que costumaz expõe um oco reverberante

E a cada vez diminui mais seu coração

A fim de não o ter mais

Lucas Guerra
Enviado por Lucas Guerra em 30/03/2020
Código do texto: T6901789
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