JOGOS DO PODER

E o medo nos bate à porta

Com uma fome imensurável

Tantos gritam os mesmos sons

O odor, a dor, o inevitável

A ganância rege este universo

Mas, a esperança ainda resiste

Boas pessoas com suas ações

E por amor, a vida persiste

Que seja tua lágrima, a doce água

Que pura, sacia a sede do teu vizinho

Manter-se distante é mostrar amor

Ser cauteloso sempre, é ter carinho

São tempos difíceis e tão dolorosos

Tantos padecendo sem despedidas

Uma nação, subjugando o mundo

Quantas vidas ainda serão perdidas?

O poder é macabro, se fruto do mal

Quando ausente de Deus, se é a nação

Maudades plantadas e frutos colhidos

Ficará de pé, quem mais tiver coração.

POETA URBANO
Enviado por POETA URBANO em 06/04/2020
Código do texto: T6908055
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