JOGOS DO PODER
E o medo nos bate à porta
Com uma fome imensurável
Tantos gritam os mesmos sons
O odor, a dor, o inevitável
A ganância rege este universo
Mas, a esperança ainda resiste
Boas pessoas com suas ações
E por amor, a vida persiste
Que seja tua lágrima, a doce água
Que pura, sacia a sede do teu vizinho
Manter-se distante é mostrar amor
Ser cauteloso sempre, é ter carinho
São tempos difíceis e tão dolorosos
Tantos padecendo sem despedidas
Uma nação, subjugando o mundo
Quantas vidas ainda serão perdidas?
O poder é macabro, se fruto do mal
Quando ausente de Deus, se é a nação
Maudades plantadas e frutos colhidos
Ficará de pé, quem mais tiver coração.