IMPARCIALIDADE

Absorto (um pouco) naquilo que da vida absorvo
(o amor, a dor, o esplendor, seja lá o que for)
busco sem abuso - como se tivesse num abismo
compreender um básico hino que me cante glórias...

E no absinto do meu profundo abissal
do 'meu mundo e nada mais'
- abstinências -
nem muito menos e nada demais, 
(reside em mim o abstrato de todo o bem e todo o mal)
absolvo-me, porém,
concretamente 'bastado em perdão legal.

Abstraído de culpas ao meu natural,  
sei que em meu próprio favor,
-  julgamentos à contentos -
hábitos expostos em hábeis contornos, 
não sou e nunca serei imparcial.


Absolutamente sincero, 
- digo sem absurdos - 
ao que senti (e sinto) da mia razão & da emoção, 
meu libelo - sem métricas de condenação -
hábeas corpus...
sempre será, à mim, decisum fundamental. 



 
'Meu Mundo e Nada Mais' (Guilherme Arantes)
https://www.youtube.com/watch?v=WXjFwg-457U