Atropelos...

Sou tão tua
O quanto és meu
Essa é a lastima do meu pensar

Triste, mas vibra em mim
Esse amor doentio,
Calado no meu coração

Sinto a alma tão amargurada
Massacrada, escolheu o fel
Mas sangra como mel

Rir e chora
Atropelada na ilusão
Quando funde-se na memória

Ah, quem dera! Nunca ter vivido!
De amor nunca ter me perdido
Nesse mundo de atropelos!

E essa dor, tão minha
Que nem a ti importa,
Pois só cabe a mim, e a mais ninguém!


PS: Então, eu pergunto: Como deixar a poesia fluir? Escrevendo-se o que se sente, ou ser um eterno fingidor?