A feminina água da mina.

Água feminina,

Aquela que fortalece a fé,

A mesma que jorra e brota,

Profunda, do poço, da mina,

A sede do Mestre,

Os envolvimentos proibidos,

Os vários maridos, idos,

Pela tradição já passada,

Revigorando essa sede,

Dessa alma quase afogada,

Senhora me dá dessa água,

Ainda inocente, um tanto intrigada,

A Sofia derrama uma luz molhada,

Que refresca a alma,

E com um sabor que nos seduz,

Fonte de água e luz,

Onde o saber germina, feminina,

A fé me nina em sono profundo,

Nessa fonte, até o fundo,

No inconsciente, onde a luz se revela,

Bela, começa singela,

E termina intrepida atrevida, revivida,

Então bebes, bebes sem medida,

Na inesgotável fonte, agora revelada,

Da eterna luz refletida,

Na água desta vida.

Geraldo Faria
Enviado por Geraldo Faria em 08/11/2020
Reeditado em 25/06/2023
Código do texto: T7106670
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