DE REPENTE, SOMOS TODOS IGUAIS
Àqueles que riem das misérias alheias
Que passam a vida, andando sobre elas
Cujos interesses sobrepõem-se a tudo
Que são indiferentes a tantas mazelas
Há momentos em que posses são nada
É preciso fazer parte de algo maior
Uma família na qual sejamos amados
O amor recíproco torna o mundo melhor
Àqueles que mesmo fartos, não alimentam
Seu vizinho, seu irmão, que faminto padece
Não deduzam que a fartura será eterna
Se falta compaixão o espirito empobrece
Há momentos sombrios que ocorrem a todos
E alguns lamentavelmente, se lançam à morte
Não permitam que a solidão te rasgue por dentro
Faça teu próprio destino. Não fique à mercê da sorte
Quando carente de Deus, só se olha pra dentro
Não há humildade, real felicidade ou paz
Pensa-se então, no topo, bem acima de todos
De repente, surge a pandemia e torna todos iguais.