DE REPENTE, SOMOS TODOS IGUAIS

Àqueles que riem das misérias alheias

Que passam a vida, andando sobre elas

Cujos interesses sobrepõem-se a tudo

Que são indiferentes a tantas mazelas

Há momentos em que posses são nada

É preciso fazer parte de algo maior

Uma família na qual sejamos amados

O amor recíproco torna o mundo melhor

Àqueles que mesmo fartos, não alimentam

Seu vizinho, seu irmão, que faminto padece

Não deduzam que a fartura será eterna

Se falta compaixão o espirito empobrece

Há momentos sombrios que ocorrem a todos

E alguns lamentavelmente, se lançam à morte

Não permitam que a solidão te rasgue por dentro

Faça teu próprio destino. Não fique à mercê da sorte

Quando carente de Deus, só se olha pra dentro

Não há humildade, real felicidade ou paz

Pensa-se então, no topo, bem acima de todos

De repente, surge a pandemia e torna todos iguais.

POETA URBANO
Enviado por POETA URBANO em 02/04/2021
Código do texto: T7222293
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