No bar da esquina

O quão confuso é essa vida?

Caminhar por quilômetros,

Sem ter certeza de onde estará no final do dia

Não saber o que o futuro lhe reservou,

Mas, ter forças para almejar a conquista

Isso tudo me deixa confuso de mais

Sobreviver a provocações e mentiras,

E prosseguir, sem medo de falhar

Ponderando sempre entre a vida,

Que consiste entre suas memórias e alegrias

E aos pensamentos suicidas.

Revisitar certos pensamentos entristece

Já outros, nos permiti relembrar aventuras

De uma forma ou de outra, eles não nos esquecem

Permanecem firmes, com a mesma postura

Em tese, "o pior já passou"

Que mentira mais cabeluda e absurda.

Quem um dia disse que o dinheiro não compra felicidade,

Nunca esteve só, desvalido, jogado às poças

Loucas são as ideias para dar fim as humilhações e falsidades

Esfarrapado, sem se quer uma moeda, ou qualquer coisa.

O som dos cubos se quebrando nos copos no bar aliviam

Não jamais será julgado aqueles que ali se livram

Da dor, do sofrimento, cansaço, do medo eterno

Punindo apenas aqueles que fogem de relacionamentos concretos.