Entendendo os outros e não a si
Querendo entender as mazelas alheias nelas se perdeu
De tanto ofender o seu ponto de vista, o outro acolheu
Viveu com os outros e nunca consigo
Pensou em todos, não se deu conta do perigo
Assumiu as faces dos estranhos que chegavam
Quando via a sua se espantava
Se espantava da dor do outro que era sua
Nunca percebeu que adoecia, estava desnuda
Tanto esforço pela vida que não sentiu
Tanto querer a vida do outro e a sua sucumbiu.