Fantasiar as penas de navalhas

Sempre tive pressa

Em fazer as coisas

Para poupar minha pele

Das navalhas

Que me perseguem

E insisto em fugir

Só eu via essa navalhas

Mais ninguém

Acabei tropeçando

E elas me alcançaram

Quando a lâmina

Tocou minha pele

Só senti uma pena

Me tocar

No fim das contas

Eram apenas penas

Minha percepção

As vestiu e fantasiou

De navalhas

Agora acalmo o passo

Paro de ver navalhas

Deixo com que as penas

Me toquem

Caio Lebal Peixoto (Poeta da Areia)
Enviado por Caio Lebal Peixoto (Poeta da Areia) em 21/04/2023
Código do texto: T7769226
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2023. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.