TRÍPTICO: APOLOGIA AMBIENTAL SEM VÉU DE ALEGORIA

I

Muito lixo e poluição nos rios

Tudo isso o homem vê e nada faz:

Se houvesse mais fraternidade e brios,

Era livre a vida dos animais!

Poucos planos de combate à Natureza

Que a muitos nada disso satisfaz!

Vejo a mesma confinada e sem defesa,

Acabaram suas reservas naturais.

Vejam: a natureza chora a cada instante

Pela força bruta do poder gigante,

Pela usura e a falta de amor!

Deixem! Quando um dia isto for desfeito,

Nossos defensores baterem no peito,

E, – vocês – verão que o verde tem valor!

II

Rios, fontes e cascatas se revoltam

Com a banal luta brutal ou mesmo atroz!

Saibam – esses – que “os brutos também amam”,

São rebentos, seres vivos como nós!

Quando vejo desmatar nossas florestas,

Eu apelo para um acordo final;

Ouço um grito de alguém: – Não interessa!

Há rumores de desolação total!

Vejam: a natureza chora a cada instante

Pela força bruta do poder gigante,

Pela usura e a falta de amor!

Deixem! Quando um dia isto for desfeito,

Nossos defensores baterem no peito,

E, – vocês – verão que o verde tem valor!

III

E, eu penso na matança das baleias

Vendo o sangue de inocentes derramar!

Na verdade, não existem mais sereias,

Destruíram, então, o seu habitat.

Se os índios reivindicam seus direitos

É porque o tal sistema lhes roubou.

Eu também não fico nada satisfeito,

Tenho, às vezes, é remorso e muita dor!

Vejam: a natureza chora a cada instante

Pela força bruta do poder gigante,

Pela usura e a falta de amor!

Deixem! Quando um dia isto for desfeito,

Nossos defensores baterem no peito,

E, – vocês – verão que o verde tem valor!

(Melodia opcional: MENINO DE RUA, Jorge de Altinho, Recife-PE.

Francisco Ohannah Oleanna Osannah Galdino
Enviado por Francisco Ohannah Oleanna Osannah Galdino em 04/10/2023
Reeditado em 04/10/2023
Código do texto: T7900906
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