Coisas que aprendi vendo a chuva

Eu vivo no Caos, sou a desordem

Uma contravenção da saciedade

E sei exatamente onde nasci

Eu busco o mais fundo que busco

Pois dói ouvir a dor que surge

O que as paredes contam todos os dias

Não podem significar mais que eu

Que mundo selvagem é este que estou!

Que dias melhores são esses?

O Caos que corrói o estômago?

Que fala baixinho em todos os ouvidos?

Não posso travar batalhas comigo

Se não posso vencer o inimigo

Afundado nessa maré de barro

Que os dias inteiros co-criam

Oliver Santos
Enviado por Oliver Santos em 18/02/2024
Código do texto: T8001827
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