Naufrágio da Consciência

Saio pelo dia,

dia que não tem fim.

Em cada esquina me perco, vivo à procura

de mim.

Corro com a vida sofrida, no deserto do

sem-fim. Nas ruas têm almas vagando, por que há

de ser assim?

O luar com olhar ilumina cada passo

no jardim. Enquanto num banco de praça,

avisto-me a pensar ali. Encontrei o que procurava, não distinguindo

ser pessoa ou alma, mas era um pedaço de mim.

Antologia da Existência
Enviado por Antologia da Existência em 28/02/2024
Reeditado em 11/04/2024
Código do texto: T8009424
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