A história genealógica do primeiro DNA quântico.

Quem sou? A história genealógica do meu primeiro DNA mitocondrial.

A fluidez da energia quântica substanciada no vácuo como fundamento de tudo que existe como materialidade de todos corpos.

Deste modo, sou o resultado do mesmo efeito, o mesmo princípio da existência do fundamento de qualquer forma de vida, seja qual a realidade cosmofísica.

Assim sendo, sou a eterna repetição da primeira célula mater, a energia quântica acumulada no universo.

Portanto, sou a replicação interminável do princípio da incausalidade, a causa da anticausa, o eskathós da antimatéria, assim sendo, sou a cor azul do infinito preso no universo.

Sem passado, presente e futuro, pelo fato de ser a negação da própria origem, apesar de ser os átomos quânticos, sou também massa atômica.

Um ser perdido em um pequeno espaço do tempo, posteriormente, sou o meu próprio desaparecimento, como se fosse apenas o meu passamento.

Todavia, sou uma pequena partícula deste grande cosmo, tudo que está no infinito, está preso também em meu corpo, como substancialidade de tudo que existe.

Com efeito, sou a existência de tudo que há, como se nada existisse, sou o brilho da magnitude do hidrogênio do sol.

Entretanto, sou a negação de tudo que ainda serei, pois a replicação é contínua dentro do mecanismo da evolução de cada espécie.

Como elo, serei eternamente a replicação, mesmo não sendo em cada presente, serei o futuro de novos instantes.

Além da minha hilética, sou também a minha cognição, o meu mundo linguístico, a mais sofiscada intuição.

Portanto, não sou deste mundo, de nenhum outro mundo, sou apenas os sinais da predestinação, ancorada em minha imaginação.

Edjar Dias de Vasconcelos.

Edjar Dias de Vasconcelos
Enviado por Edjar Dias de Vasconcelos em 17/04/2024
Reeditado em 17/04/2024
Código do texto: T8043745
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