HUMANIDADE PERDIDA

Na solidão da mente, a humanidade se ergue,

Distante da natureza, em seu próprio auge.

Com arrogância e poder, o mundo transforma,

Mas esquece a origem, a essência que a forma.

A comunhão esmaece, a conexão se perde,

Em pensamentos vazios, a alma se aferre.

A busca por respostas, um caminho a trilhar,

Mas a sabedoria adormece, sem força para despertar.

Lembranças da infância, um passado distante,

Onde a natureza era lar, abrigo constante.

O tempo avançou, a mente se elevou,

Mas a essência se perdeu, em um mundo moldado pelo "eu".

Divindades inventadas, paraisos imaginários,

Um refúgio da dor, dos medos momentâneos.

Mas a ilusão se desfaz, a realidade se impõe,

A natureza revida, sua força impõe.

A ganância cega, a destruição se espalha,

Florestas em chamas, a vida se esbalha.

A Terra chora, em silêncio implora,

Que a humanidade desperte, a si mesma honre.

Mas a arrogância persiste, a mudança recusa,

Em sonhos de perfeição, a alma se encurva.

Ignorando a verdade, o ciclo se repete,

A humanidade se perde, em um futuro incerto e breve.

A natureza, paciente, a lição ensina,

Que a humildade é a chave, a força que reavigora.

Unidos à Terra, em harmonia e amor,

A humanidade se encontra, em seu verdadeiro valor.

O paraíso não existe em um mundo inventado,

Mas sim na essência da vida, no presente amado.

Respeitar, proteger, com amor cultivar,

A natureza e a si mesmo, para sempre amar.

Acorde, humanidade, desperte do sonho,

A verdade te espera, em um futuro risonho.

Abrace a natureza, a si mesma acolha,

Em união e sabedoria, a felicidade se colha.