CHORAM OS POETAS
Quando subir às estrelas cintilantes
Em alvoradas de cetim mais perfumadas
Em prantos de lágrimas sufocadas
Nas rotas infinitas mais distantes
Os anjos tocarão alvoradas…
A sinfonia das baladas sobre a terra
Em dobres que anunciam a partida
Hei-de voltar de novo à vida…
As ondas o meu corpo irão beijar
Os poemas perfumados de algas marinhas
Jamais serão ervas daninhas…
Na terra inculta do meu viver
Todas as espadas deixarão de combater
No dia em que o poeta morrer…
As lágrimas de sal sairão do meu mar
O meu mar há-de entoar a melodia
Será mais brilhante a Luz do Luar
Na terra hão-de cantar “Odes à Poesia”
Então sim: “As almas dos poetas vão chorar!”