CHORAM OS POETAS

Quando subir às estrelas cintilantes

Em alvoradas de cetim mais perfumadas

Em prantos de lágrimas sufocadas

Nas rotas infinitas mais distantes

Os anjos tocarão alvoradas…

A sinfonia das baladas sobre a terra

Em dobres que anunciam a partida

Hei-de voltar de novo à vida…

As ondas o meu corpo irão beijar

Os poemas perfumados de algas marinhas

Jamais serão ervas daninhas…

Na terra inculta do meu viver

Todas as espadas deixarão de combater

No dia em que o poeta morrer…

As lágrimas de sal sairão do meu mar

O meu mar há-de entoar a melodia

Será mais brilhante a Luz do Luar

Na terra hão-de cantar “Odes à Poesia”

Então sim: “As almas dos poetas vão chorar!”

zezinha
Enviado por zezinha em 26/06/2008
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