SE EU PUDESSE REVIVER ALGUNS MOMENTOS

O tempo não volta. Isso é verdade, por isso deve-se viver intensamente cada minuto como se fosse o último.

Lembrar do passado é nostálgico, faz bem a alma, se esses momentos foram intensos e ttrouxer boas lembranças vale a pena sim.

Os bons momentos são poucos dependendo do ponto de vista de quem o vê.

Lembro-me de um tempo não tão distante, onde tomava leite tirado na hora bebido com sal. nàquela época, eu tinha meus pais. Olhava a manhã cinzenta, um nevoeiro lindo, como mse fosse a neve, a branca neve. Olhava ao longe e não enxergava quem vinha longe. Hoje estas manhãs cinzentas são das fumaças, dos carros, das fábricas, dos cigarros.

A chuva era mais bonita, olhava a chuva e ia tomar banho sem medo de adoeçer. Se tomar banho de chuva hoje amanheço gripada. Tempo bom que não volta mais.

Brincava nas calçadas com minhas vizinhas até 8 horas da nopite sem medo de ladrão, sim, lembro-me do medo que diziam - Lá vem o bicho papão. ora de crianaça dormir. Sem qustionar minha mãe, entrava, lavava os pés, as mãos e escovava os dentes, sim! tomava a benção e eia dormir com os anjos, era a ssim todas as noites.

Numa noite qualquer de mil novecentos e lá vai fumaça, noite de lua cheia, era a noite mais bonita do ano e todos esperavam para ouvir as mais belas histórias de trancoso, Era a contação de histórias contadas pelos mais velhos, com sua graça, desenvoltura, ficavam em pé, rodavam e ensinavam as crianças as verdadeiras canções de rodas.

Era um tempo feliz. Hohe somos trancados com medo de ver a lua saindo, pode ser que o lobo "mau", roube o meu celular ou a minha vida.

Recordações que o tempo não apaga da memória. Memória viva. Onde a oralidade era ouvida e respeitada, ninguém atrapalhava, aquilo sim, era limite na medida certa, bastava um olhar do meu pai.

E a minha mãe não interferia, embora apan´hávamos em série, para que nenhuma de nós rissem uma da outra, era coisa de meu pai.

Essa memória viva não pode ser levada sem reaprtir com a humanidade.

O colo, o beijo era dado sem medo de a filha dormir com o pai e tomar de sua mãe. Havia respeito, não havia mistério, nem cartilha para educar.

Nàquele tempo havia a palmatória e eu fui carimbada com ela e agradeço todas às palmadas.

Tempo bom, comida forte, rapadura com feijão que era para dar sustança, dizia minha mãe, bolinhos de feijão misturado com carne seca e rapadura, uma a uma era dado na boca.

Se eu pudesse voltar no tempo reviveria cada momento descrito aqui.