"Quietude"
Entre espinhos nada posso desenhar;
Plena e até sarcastica alegria expressa;
Nada duradoura em mim confessa;
Siguindo rumos carentes a me desviar!
Então tropecei em doces palavras;
E não vi a ousadia de minha virtude;
Nada mudou , estou às avessas;
Qual minha entendiante quietude!
Em mim nada , em ti tudo;
Agora vou embora e parto calada;
Até que um dia clareie a escuridão;
E solte as amarras de tua luta passada!
Olhar borrado em sonho inacesso;
Agora volto, desencantada ao meu léu;
Abdicante de um coração travesso;
Recolho-me e recoloco meu véu!