"Ruídos da solidão!"
Um dia pensei que ofereceu -me refúgio,
Sondava-me o coração maltratado,
E não permitiu meu "amor confuso"
Destinava-se a mim teu chamado,
E respondi à altura , desprendi meu lacre!
Juravas saber das tormentas lá fora,
E não mostrou vacilo na demora,
Até que tentei fugir, mas seu amor não deixava,
Era o que escutava... viera me acalmar o pranto!
E o tempo passou...acalmaste... mas o chamastes de volta!
Ouço agora os ruídos da solidão!
E me empresto a saudade sem poder lutar,
Não há como negar os pensamentos que você plantou,
Fico a sonhar com o mar de outrora ... como jamais pintei,
E restam páginas molhadas dos versos que tributei!
Ainda sinto as ondas leves reinando em minha praia,
Mas sei que doravante é poesia... quando puder a faço doce,
Sucumbir às palavras de amargura e desdenho... não!
Não hei de morrer enfeitiçada pois serei salva,
Clareia em mim um por do sol sob os olhos da redenção!
Um dia pensei que ofereceu -me refúgio,
Sondava-me o coração maltratado,
E não permitiu meu "amor confuso"
Destinava-se a mim teu chamado,
E respondi à altura , desprendi meu lacre!
Juravas saber das tormentas lá fora,
E não mostrou vacilo na demora,
Até que tentei fugir, mas seu amor não deixava,
Era o que escutava... viera me acalmar o pranto!
E o tempo passou...acalmaste... mas o chamastes de volta!
Ouço agora os ruídos da solidão!
E me empresto a saudade sem poder lutar,
Não há como negar os pensamentos que você plantou,
Fico a sonhar com o mar de outrora ... como jamais pintei,
E restam páginas molhadas dos versos que tributei!
Ainda sinto as ondas leves reinando em minha praia,
Mas sei que doravante é poesia... quando puder a faço doce,
Sucumbir às palavras de amargura e desdenho... não!
Não hei de morrer enfeitiçada pois serei salva,
Clareia em mim um por do sol sob os olhos da redenção!