Devaneios Noturnos III

Manipulam-me papel e caneta.

Exigem de mim, pobre eu desorientado, uma resposta.

Esforços em vão, rascunhos de idéias já apagadas (desorientadas).

As palavras em várias formas.

Seus olhos maliciosos em minha mente.

O sorriso agora perdido...

Manipula-me minha sanidade.

Meu desejo de expressar-se, mostrar-se ao mundo.

Tentativas em vão de ser além do que posso ser.

Me diz que amor em suas várias formas já foi provado,

E perdeu-se muito nos sorrisos e olhos tão distantes.

Manipulo-me e disfarço.

Os delitos contínuos deposito na mente, no papel e caneta.

Ensaios perdidos sob árduas palavras ditas.

O Amor esquecido, os olhos caídos e o sorriso morto.

Fabricio Oliveira
Enviado por Fabricio Oliveira em 19/01/2009
Reeditado em 24/04/2018
Código do texto: T1393820
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