jardins em si

Fechava os olhos e vivia para dentro,

Em suas memórias, com segurança,

Onde a dança, então, alcança

O cerne da alegria, o cume, o centro.

Tratava das visões como dos jardins,

Do chá das cinco no inverno pastel,

Sob o céu cinza deste imenso bordel

Onde era doce o mel de todos os fins.

Ah, infiel de sua derrocada,

Aprendeu a desviar do caminho

Quando se sabia em si sozinho.

Quanta infelicidade nesta piada;

Pôs o livro sob o braço direito

E caminhou como se tudo tivesse feito.