Solidão Errante

“SOLIDÃO ERRANTE”

Como é triste esta sala vazia e eu tão só...

A saudade toma lugar de cada um que me cerca.

O tempo e o silêncio diferem os sons

De cada voz ausente...

Como é triste ver a vida lá fora

Esperando por você

E você pedindo para ela esperar

Porque ela corre contra o próprio tempo.

Espero que algum dia

Alguém veja a vida como eu... Nem bela, nem triste

E sim a verdade que se esconde dentro da pureza

De cada coisa que nos faz feliz... Existindo!

Agora... O teu vulto me acena...

Estendo as mãos e chamo teu nome

Que ressoa no eco do silêncio

Despertando assim, a consciência

Trazendo-me de volta a sala vazia

Onde estou só...

Giseli Pitanga
Enviado por Giseli Pitanga em 18/05/2009
Reeditado em 18/05/2009
Código do texto: T1601692
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