A língua paga outra vez
Meio calmo
Sempre só, solitário
Amar
Querer
Às vezes poder
Falar pausadamente, meio triste
Ouvir bobagens do mendigo meu
Estranho eu
Súplicas por beijos
abraçando-me ao acaso
Estou quase calmo
Dormir pouco, acorda cedo
Sonhar pouco, fazer pouco por nós
Faça mais
Porque eu estou por fora
Mais antes que a chuva caia
Eu vou embora
Não me fale para ficar, eu preciso ir
Os problemas me puxam
Sono muito, preocupação muita
Sóbrio pela antítese alcoólica
Na sarjeta de uma chuva fina
Eu vou me exportar
e me importar...com você
Beija de novo
Abraça de novo
A língua pagou
...pagou nos meu lábios