Um outro adeus
Não nego!
Ainda dói.
E toda vez que ouço o submarino amarelo
E toda vez que outra voz me conta tuas velhas piadas
Sinto rasgar meu peito aquela dor já conhecida...
É uma ferida aberta, incapaz de cicatrizar
Uma sensação por vezes dormente de que algo me falta...
Não nego!
Como dói...
Saber que tua ausência é apenas imaginada
e que se houvesse um caminho de volta seria tu que não o desejaria trilhar.
Natais não passam de comida e solidão enfeitada
Agostos só existem pra que eu tenha motivos que me permitam chorar...
Não poderia, nem se reunisse toda a vontade que me escapa, por um segundo sequer, esquecer-me de ti...
Pai.