Um outro adeus

Não nego!

Ainda dói.

E toda vez que ouço o submarino amarelo

E toda vez que outra voz me conta tuas velhas piadas

Sinto rasgar meu peito aquela dor já conhecida...

É uma ferida aberta, incapaz de cicatrizar

Uma sensação por vezes dormente de que algo me falta...

Não nego!

Como dói...

Saber que tua ausência é apenas imaginada

e que se houvesse um caminho de volta seria tu que não o desejaria trilhar.

Natais não passam de comida e solidão enfeitada

Agostos só existem pra que eu tenha motivos que me permitam chorar...

Não poderia, nem se reunisse toda a vontade que me escapa, por um segundo sequer, esquecer-me de ti...

Pai.

Meri Jaan
Enviado por Meri Jaan em 28/08/2009
Código do texto: T1779769
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