A Imagem da Dor.

À beira do caminho,

Vejo adiante,

Um vulto encurvado.

É a imagem da dor.

Ela não fala,

Seu olhar grita:

Solidão! Solidão!

Seus passos vacilantes

Demonstram temem o ir.

O novo é espinhoso,

É duvidoso o novo.

Melhor fingir.

Tudo vai bem!

Solidão! Solidão!

Quisera voltar no tempo,

Desfazer o que já fiz.

Pensa que assim dá jeito

No que não tem jeito.

Que remédio usar?

Lamenta o coração:

Solidão, solidão!

Mulher és uma vítima,

Porém guerreira.

Esqueceste tuas batalhas?

Lutaste contra ventos,

Monstros e lobos maus.

Em mares bravios e calmarias,

Defendestes tua nau.

Não deixes que teus medos

Apaguem teus sonhos,

Destruam teu riso,

Matem teus anseios.

Tu és jóia preciosa,

Tens um grande coração,

Que bate: Tum, Tum, Tum.

Ione Sak
Enviado por Ione Sak em 27/10/2009
Código do texto: T1889970
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2009. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.