O Silêncio dos Condenados

Minguantes monólogos!

O coração devora o abismo

de saudades esmaecidas ...

A alma abraça o exilio.

Ultrajado estandarte fere o céu,

o firmamento perde-se, sem brilho,

uma silhueta navega ao léu.

O tempo já não segreda sussuros,

a vida já não imita a arte...

Nota: Tornamo-nos todos condenados silentes por termos que conviver com a absurda ausência de amigos poetas que não mais sussuram ao vento as suas artes. Escrevo esta nota após o comentário da poetisa Flor Enigmática, que, com a sua sensibilidade, situou tão bem o meu sentimento. Obrigado Flor.

Di Amaral
Enviado por Di Amaral em 04/11/2009
Reeditado em 22/12/2016
Código do texto: T1903717
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