Lagrimas de Fúria

Do céu caem lagrimas, caem sonhos.

No céu a lua se esconde, a lua não brilha mais.

As nuvens que a esconde, estão em fúria.

O céu é inteiro vermelho e chora, me lava.

Sento por um instante, as lagrimas caem junto com o céu

O céu é grande, junto com minha solidão, são um só.

Cheio de tudo e de todos, talvez eu mesmo escolhi assim.

Ó céus, estou sozinho, me leve com você, na sua fúria.

O Céu me consome, sinto minha alma subir e descer.

Fecho os olhos e vejo um mundo inimaginavelmente bom.

O meu mundo não é esse, mais imagino o meu mundo.

E vejo trevas, vejo escuridão, não há mais mundo.

Me vejo, estou e sou sozinho para sempre.

Travei batalhas com minha mente, sangrentas cheias de ódio.

Lutei contra meu coração que insistia em ir para o caminho errado.

Lutei comigo varias vezes para perceber que sou assim.

O céu chora e me embarca em seus sentimentos,

Seu vento é sua fúria, vem com força mais ainda é suave.

Sua água me mostra seus medos, e seu cheiro é encantador.

Eu e o céu somos um só, assim como sua fúria e minha solidão.

Adilson Fabbri
Enviado por Adilson Fabbri em 03/12/2009
Reeditado em 27/01/2010
Código do texto: T1957559
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