Olha pra mim
Olha para mim, sequei os olhos
E sorvi as dores, como balas doces e chocolate
Iludi a solidão e me vesti de falsa alegria
E me perdi em meio a multidão
Ainda não é carnaval, mas são tantas mentiras...
Que a fantasia caiu-me bem
E sem alguém misturo-me aos rostos desconhecidos
Pelas ruas da cidade
Observando parasitas de calças compridas
Desejando ser sua árvore...
Sem buscas, sem encontros sigo...
Sem porto, sem ancora, sem ilusão.
Ano - SSA - 2009