Feridas Abertas

É difícil fugir de nós mesmo

Não há para onde fugir, se esconder

quando tudo vem à tona

deixando nossas cabeças a ponto de explodir

e não nos resta nada se não chorar, sofrer sozinhos,

Nenhuma mão para nos segurar

Nenhum abraço para nos aquecer

Nenhum ombro para me consolar...

As lágrimas lavam a alma

deixando as feridas abertas

para que, na próxima noite

quando a solidão bater, e não houver para onde fugir

e quando o coração sangrar, me deixando alí, caído

Nenhuma mão para nos segurar

Ninguém virá para me por de pé

Ninguém virá para me por de pé, outra vez

Tiago Nazario
Enviado por Tiago Nazario em 19/03/2010
Código do texto: T2148012
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