Silêncio

Existem algumas qualidades, que incorporam algumas coisas,

Que têm uma vida dupla e que assim seja sua escolha.

Um tipo de entidade gêmea nasce tão intensa ,

A partir de matéria e luz, evidenciada na forma sólida da sombra.

Há um duplo silêncio do mar em terra,

Que bate suavemente como pedras do braço de um rio.

No corpo e na alma, encontramos um novo sentido,

Nessa vida nem tudo está perdido.

Um mora em lugares solitários, o outro na mais longínqua estrada.

Recentemento com a grama alta, e também alguns gracejos,

Mantém na memória o leito em choro,

Tirando todo o terror do seu alento: Seu nome é “Silêncio”.

Ele é a quietude: Encarnando na pele o poder do mal,

Que não há em si mesmo,

Mas se algum destino esteja traçado, (muito importuno)

Levou a conhecer a sua sombra, algo que desconheço,

Que horroriza os longínquos lugares do qual passou,

Até que todos desconheçam a si mesmo,

Se percam em um lugar intenso.

Coisa sem nome, eu grito sem medo,

Recomendo-te a Deus.

Traduzido e adaptato pelo soneto “SILENCE” de Edgar Allan Poe

Well Rianc
Enviado por Well Rianc em 06/08/2010
Código do texto: T2421843
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