Quando Nada nos Resta
Já não havia nada de ti.
Restou um deserto infinito,
onde tombei extenuado de dor.
Procurei pela calma
ofertada por ti.
Nada restou!
Quis levantar-me depois da tormenta
e a vontade escorreu pelos dedos cansados.
De tanta saudade, afoguei na tristeza
que a tua ausência semeou.
Esse sono profundo...
Esse sono escuro...
Esse sono de morte...
Que voraz agonia
consome estes dias
quando nada nos resta!
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