SAUDADE...

Se estou só, penso em ti e  choro
Tua ausência, sinto como tortura,
Longe dos teus olhos, eu imploro,
Tira-me  desta triste amargura...
 
Se durmo, menos que o necessário;
Te esperando, venha logo para mim,
Sem ti,  vou vivendo  neste calvário,
Te amo amor, não me deixes assim...
 
Em meus olhos derrama a saudade
Tão salgada, como gotas deste mar
Que navegas, triste e sem vontade...
 
Meu marinheiro, em mim, vens navegar;
Mergulhado nas ondas tão trigueiras,
Deste corpo, que não se cansa de te amar...


AS PAIXÕES SÃO FERRAMENTAS ADEQUADAS
 
                                                           
Miguel Jacó


Tens ávida como campo de experimento,
E as paixões são ferramentas adequadas,
Não sabemos o resultado dos intentos,
Tão somente apresentarão o seu legado.

Tantas insônias advindas são maléficas,
Ressonantes de um querer sem tal retorno,
Não consegues entender por qual suborno,
Conseguirias me cativar com todo adorno.

Insinuas tantas tristezas e não convence,
Das premissas a refletir minha ausência,
Ficar contigo vai parecer-me benevolência.
 
Mesmo arredia vejo em ti o meu refugio,
Fico ansiosa para neste barco me ancorar,
E ao véu da noite me entregar e nos amar.

Boa noite Nana Okida, quando quero apreciar boa leitura venho a sua pagina e saio de alma alimentada, você compôs um intenso poema de amor, ao qual minha alma ficou compelida a intera-lo E assim o fiz, você já conhece as regras. Parabéns pela sua maestria poética. MJ.
Obrigada Miguel, meu anjo amigo, sempre tão gentil, valorizando com teus versos a minha singela escrivaninha. Beijos!

Nana Okida
Enviado por Nana Okida em 21/01/2011
Reeditado em 21/01/2011
Código do texto: T2743880