SINAS*
Voltei para o meu canto,
dobrei as pernas e as pontas
dos versos.
Meditei sob ipês que florescem
maduros, exaustos...
e não se cansam!
Há uma certa castidade nos olhos,
talvez pureza, talvez a noiva do tempo.
Confusão abstrata, mosaico de tantos
ponteiros, rápidas paragens, indigestas...
Voltei para a garrafa que me levou momento,
não há volta que permita poemas antigos.
Há uma certa ambiência que me faz pensar,
que melhor seria morrer bem jovem...
Os cabelos ao vento e as estrelas brilhando
em meu rosto miudo.