[E migro assim...]

Apresentando O Transversal “La Folie e outras migrações de aves, de outros seres, de outras almas (algumas minhas…)”

[E migro assim...]

Mesmo num mundo de ecos, repetições,

...

[Esperas pelo horizonte lá no final do mar, pelas chegadas,

Nas ânsias crescentes de uma ilha azul cor do mar...]

Mesmo num sonho onde o eco ensurdece,

O som dos nenúfares do rio cantando

Odes ao mar.

...

Quem és (?) pergunto-me sempre,

Sempre que a brisa me entontece,

Sempre que o mar me inunda a alma.

...

[Mesmo quando não sou eu...].

Mesmo quando sou eu e o outro eu...

[Como um espelho, uma sombra minha...]

[Mesmo quando não consigo escrever...]

E,

Nas tranquilas migrações reencontro,

Reencontros nos mares da solidão,

O sol que aparece,

A lua que me ilumina as noites.

...

E o Mar. ah o Mar...

[Então,]

Os deuses libertam-me, não querem.

Não querem o meu sonho por perto,

Acordo-me então.

[E procuro, procuro, procuro...]

[A ti que me lês, a quem eu revelo a minha alma, mesmo nos nevoeiros de mim, mesmo escondida pelo mar, apenas cumpro o meu fado. Quando as minhas palavras te conseguem ler (e eu não sei...), no silêncio do eco, cumpro destino...e o mar acalma porque o dia renasce como sempre....magnifico)

Nkisi
Enviado por Nkisi em 17/08/2011
Reeditado em 17/08/2011
Código do texto: T3165509
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