[E migro assim...]
Apresentando O Transversal “La Folie e outras migrações de aves, de outros seres, de outras almas (algumas minhas…)”
[E migro assim...]
Mesmo num mundo de ecos, repetições,
...
[Esperas pelo horizonte lá no final do mar, pelas chegadas,
Nas ânsias crescentes de uma ilha azul cor do mar...]
Mesmo num sonho onde o eco ensurdece,
O som dos nenúfares do rio cantando
Odes ao mar.
...
Quem és (?) pergunto-me sempre,
Sempre que a brisa me entontece,
Sempre que o mar me inunda a alma.
...
[Mesmo quando não sou eu...].
Mesmo quando sou eu e o outro eu...
[Como um espelho, uma sombra minha...]
[Mesmo quando não consigo escrever...]
E,
Nas tranquilas migrações reencontro,
Reencontros nos mares da solidão,
O sol que aparece,
A lua que me ilumina as noites.
...
E o Mar. ah o Mar...
[Então,]
Os deuses libertam-me, não querem.
Não querem o meu sonho por perto,
Acordo-me então.
[E procuro, procuro, procuro...]
[A ti que me lês, a quem eu revelo a minha alma, mesmo nos nevoeiros de mim, mesmo escondida pelo mar, apenas cumpro o meu fado. Quando as minhas palavras te conseguem ler (e eu não sei...), no silêncio do eco, cumpro destino...e o mar acalma porque o dia renasce como sempre....magnifico)